Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Psicol. clín ; 31(2): 345-364, ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1020213

ABSTRACT

Este artigo é fruto de reflexões acerca da inserção institucional da psicanálise e do lugar do analista num campo bastante particular, uma instituição policial militar. Buscando articular algumas coordenadas que norteiam o militarismo e enquadram seus membros, valemo-nos da teoria dos quatro discursos de Lacan para refletir sobre os laços sociais instituídos nesse ambiente. Tal articulação visa a estabelecer os termos da discussão aqui proposta quanto aos impasses à circulação do discurso analítico. A partir dos impasses detectados na circulação deste discurso - o qual incide no sentido inverso à anulação subjetiva decorrente da fixação à identidade policial - e em seu entrecruzamento com os discursos vigentes nessa instituição, abordamos o desejo do analista como operador clínico crucial. Examinamos como, a partir da transferência na direção do tratamento, algo do sujeito do inconsciente pode ser mobilizado como efeito da fala endereçada ao analista. Em tal reflexão, leva-se em conta uma questão fundamental na experiência: a possibilidade de sustentar a posição de analista ocupando um posto de oficial na hierarquia da corporação.


This article arises out of reflections concerning the institutional insertion of psychoanalysis and the psychoanalyst's place in a rather particular field, a military police institution. As we seek to articulate aspects that shape militarism and bind its members, we employ Lacan's four discourses theory to reflect on the social bonds instituted by such an environment. This articulation intends to establish the terms of the argument proposed here concerning the impasses reached by the spread of the discourse of psychoanalysis. From impasses detected in the circulation of psychoanalytic discourse - which acts in the opposite direction to the subjective self-effacement that stems from the attachment to a police officer identity - and its intersections with the official discourse of the institution, we address the desire of the psychoanalyst as a crucial clinical operator. We examine how, as the transfer affects the course of treatment, some part of the unconscious subject can be mobilized as an effect of the speech directed to the psychoanalyst. In this reflection, we take into account a fundamental issue concerning the matter at hand: the possibility to sustain a psychoanalyst's stance at the same time as being a member of officer rank in the corps hierarchy.


Este artículo es resultado de reflexiones acerca de la inserción institucional del psicoanálisis y del lugar del analista en un campo bastante particular, una institución policial militar. Buscando articular algunas coordenadas que guían el militarismo y encuadran a sus miembros, nos valemos de la teoría de los cuatro discursos de Lacan para reflexionar sobre los lazos sociales instituidos en este ambiente. Tal articulación pretende establecer los términos de la discusión aquí propuesta en cuanto a los impases a la circulación del discurso analítico. A partir de los impases detectados en la circulación de este discurso - lo que incide en el sentido inverso a la anulación subjetiva resultante de la fijación a la identidad policial - y su entrecruzamiento con los discursos vigentes en esta institución, abordamos el deseo del analista como operador clínico crucial. Examinamos cómo, a partir de la transferencia en la dirección del tratamiento, algo del sujeto del inconsciente puede ser movilizado como efecto del habla dirigida al analista. En tal reflexión, se tiene en cuenta una cuestión fundamental en la experiencia: la posibilidad de sostener la posición de analista ocupando un rango de oficial en la jerarquía de la corporación.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2003. viii, 100 p.
Thesis in Portuguese | Index Psychology - Theses | ID: pte-34730

ABSTRACT

Busca-se, nesta dissertação, delimitar o que está em jogo quando Freud, ao elaborar sua formulação inicial do desamparo biológico e, posteriormente, ao correlacioná-lo à angústia, formaliza a idéia do desamparo mental, postulando assim que o desamparo concerne à condição de existência do ser humano. Compreendendo a angústia como a reação original ao desamparo no trauma, ou seja, como o que marca os limites da capacidade do aparelho psíquico em dominar a excitação pulsional, podemos situá-la como aquilo que diz respeito ao cerne do desamparo, que é a própria tensão pulsional. Esta caracteriza o resto da experiência originária de satisfação que, como momento mítico do encontro entre o bebê e o próximo, torna-se, assim, paradigmática. E isto porque ela revela que a concepção do desamparo estende-se na dependência do sujeito ao outro e que, a partir dela, instaura-se o princípio de prazer e seu Além, por meio do qual subsiste algo inassimilável à cadeia representativa. E assim que a experiência originária permite conceber das Ding, a Coisa freudiana. Nisso reside a divisão do sujeito, cuja marca essencial encontra-se no desamparo, pois a perda desse objeto fundamental (das Ding), além de ser o fundamento de seu próprio desejo, institui uma alteridade impossível de ser reproduzida no mundo das representações. Assim, sustenta-se que o desamparo do ser humano não diz respeito somente a um acidente biológico do tempo das origens do indivíduo, mas possui estreita ligação quanto ao processo de simbolização com a linguagem e seus limites (AU)

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...